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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Centralização Política de Portugal



Começando uma série nova de postagens, agora começando a história do Brasil Colonial, mas partindo desde a ORIGEM, da formação de Portugal e as causas e consequências de suas expedições marítimas, não esquece de seguir as redes sociais do Blog, no final da postagem!

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA PORTUGAL

SURGIMENTO DOS ESTADOS NACIONAIS
A crise do feudalismo, entre os séculos XII e XIV, ajudou a fortalecer o poder dos reis, membros da burguesia queriam um rei mais poderoso porque esperavam que o governo melhorasse as estradas e a segurança, uniformizasse os pesos e as medidas, além da moeda, e criasse leis que fossem respeitadas por todos.


O fortalecimento do poder dos reis foi um longo processo, iniciado na Baixa Idade Média (Século XI ao Século XV), que levou a criação dos Estados europeus na Idade Moderna. Enquanto em Portugal, Espanha, Inglaterra e França, passaram por uma centralização nos séculos XII e XV, países como Itália e Alemanha só passaram a existir como Estados Modernos no século XIX.
Muitas vezes, havia características comuns entre os moradores de um reino (religião e costumes), mas, com frequência, os reis também procuravam impor a todo o reino unificado elementos que caracterizavam unicamente uma região – como a língua.
Os Estados Modernos em formação criaram meios para obter controle político e exercer poder sobre a população:

·         Burocracia Administrativa: O grupo de funcionários que exerciam cargos na administração pública e cumpriam as ordens dos governantes. Os cargos mais elevados passaram a ser ocupados pela nobreza próxima ao rei e pelos burgueses mais ricos;
·         Tropas Permanentes: Foram criadas forças militares do Estado, como o exército, a marinha e a polícia, que estavam sempre alerta para defender o Estado;
·         Unificação das Leis e da aplicação da Justiça: O governo monárquico criava e aplicava as leis em todo o território sob o seu domínio (o reino);
·         Unificação do sistema tributário: Manter a burocracia, as tropas e a justiça custava muito caro. Os governos criaram taxas e tributos obrigatórios em todo o território para financiar seus gastos, mas em diversos casos a nobreza e o clero eram isentos.

A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Nos séculos V e VI, os romanos e os germanos que viviam na região da Península Ibérica se converteram ao cristianismo. No século VIII, quase toda a península foi conquistada pelos muçulmanos, esta ocupação estendeu-se do século VIII ao XV (cerca de 700 anos), tempo de um grande intercâmbio cultural, influência árabe na alimentação, vestimentas e arquitetura.
A Reconquista foi o nome dado pelos cristãos à luta travada contra os muçulmanos na península ibérica com o objetivo de recuperar as terras santas. Portugal surgiu como Estado em meio essa guerra, com a formação dos primeiros reinos católicos: Leão, Castela, Navarra e Aragão. As terras conquistadas se tornaram condados, administrados, na Idade Média pelos Condes.  Dentro do Reino de Leão surgiu O Condado de Portugal, onde hoje se localiza a cidade do Porto.


As lutas da Reconquista envolviam aspectos religiosos e guerreiros que faziam parte do modo de vida dos nobres da Idade Media. Um desses nobres, d. Henrique, da família francesa de Borgonha, passou a servir a Afonso VI, rei de Leão e Castela (Parte atual da Espanha), na guerra contra os muçulmanos. Vitorioso nas batalhas que comandou, recebeu em troca o condado de Portucalense em 1095, que corresponde atualmente a boa parte do norte de Portugal. Mais tarde, seu filho Afonso Henrique e o grupo político ligado a ele passaram a lutar pela independência do condado em relação ao reino de Leão e Castela, o que ocorreu em 1139. Naquele mesmo ano o Conde Afonso Henrique passou a se chamar Afonso I, rei de Portugal.
A partir da independência, membros da família Borgonha formaram uma dinastia, ampliaram seu território e governaram Portugal por mais de 200 anos.
Durante boa parte desse período os soldados portugueses lutavam pela Reconquista. A formação do território português, do modo como ele existe hoje, só ocorreu em 1249, com a conquista de Algarve, ao sul. Terminada a Reconquista em Portugal, no século XIII, os reis e a burocracia puderam dedicar-se à organização do Estado Português.

CONSOLIDAÇÃO DO REINO
Apesar das divergências religiosas, os portugueses (em sua maioria católica) foram influenciados pelas práticas islâmicas de comércio e navegação. A economia de Portugal era basicamente agrária, produzindo principalmente vinho e azeite. Aos poucos, as atividades econômicas voltaram-se também para o comércio e a navegação, incluindo a pesca e a venda de sardinha, baleia, atum e bacalhau. Assim a importância política e econômica dos burgueses ligados a essas atividades aumentou.
Em 1383, o rei d. Fernando morreu sem deixar herdeiros do sexo masculino e a dinastia de Borgonha chegou ao fim. Portugal corria o risco de ser anexado ao reino de Castela, que era governado, por parentes do rei morto. No entanto, a burguesia estava interessada no desenvolvimento das atividades marítimas e não concordava com a união entre Portugal e Castela. Eles preferiam preservar a independência portuguesa, sob o comando de um rei que apoiasse o comércio.
Esses grupos uniram-se a d. João, irmão do falecido rei. Este nascido fora do casamento oficial, ele era considerado ilegítimo e não tinha direito à sucessão. D. João era mestre da ordem de cavalaria de avis, por isso a luta contra a união entre Portugal e Castela ficou conhecida como Revolução de Avis. Ao final D. João venceu preservando a independência de Portugal. Com D. João iniciou-se a dinastia de Avis. 


No período em que os soberanos dessa dinastia governaram, a nobreza agrária foi obrigada a se submeter aos reis. Estes conseguiram reforçar seu poder e tomaram medidas como a centralização na arrecadação de impostos e estímulos à construção de uma frota de guerra e mercantil, ao desenvolvimento das técnicas de navegação e à distribuição de terras em lotes chamados sesmarias. Tudo isso favoreceu á expansão comercial e marítima portuguesa

REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto. Saber e fazer história: história geral e do Brasil, 7º ano. Editora Saraiva, São Paulo. 2009.

IMAGENS


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