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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A Revolução Russa: Alternativa Ao Capitalismo

A Revolução Russa: Alternativa Ao Capitalismo

A Revolução Russa, ou, a revolução bolchevique de outubro de 1917, foi um dos mais importantes episódios da história do século XX. Ela deu início ao primeiro Estado de regime socialista: a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Com a criação da União Soviética começou, então, o conflito mundial entre capitalismo e socialismo.

A revolução socialista nasceu de dentro da Primeira Guerra Mundial. Em 1917, camponeses, operários e soldados uniram-se pelo sentimento contra as consequências da guerra: terras destruídas, fome no campo e na cidade. A extrema pobreza dos trabalhadores somada à derrota dos exércitos russos no campo de batalha formaram o terreno fértil para o levante popular que deu origem a Revolução Russa.


RÚSSIA CZARISTA E A REVOLUÇÃO DE 1905
Antes da Revolução de 1917, estourou, em 1905, a Rússia, nesse período, vivia sob o comando dos czares. Para governar, ele contava com as alianças com a nobreza rural, a Igreja Ortodoxa, os militares, os camponeses proprietários (chamados de Kulaks), os altos funcionários e os poucos capitalistas donos de indústrias.
O título de czar ou tsar era concedido aos imperadores russos desde o século XVI, (origem no nome do imperador romano Júlio César). O império era governado por uma monarquia absolutista, centralizado na figura do czar, considerado o representante de Deus na Terra. A Rússia czarista era constituída, majoritariamente, por camponeses (denominados de mujiques) e proprietários de terra, que constituíam 80% da população. Até 1861, os camponeses viviam sob o regime de trabalho servil.
Devido à grande extensão territorial, a Rússia era formada por uma população culturalmente heterogênea, um conjunto de etnias distintas, com diferentes línguas, tradições, religiões e costumes

a sociedade do imenso Império estava estruturada em torno das tradições, da religião e do poder de uma nobreza proprietária de terras parasitária. O poder tzarista, de fato, apoiava-se em poderosas tradições e estruturas políticas e sociais. Contudo, já deixa vários sinais que o não desenvolvimento, social e tecnológico, estava trazendo efeitos ao regime, baixa produtividade, proprietários endividados, miséria, fome...
Na década de 1890, contudo, a sociedade viveu um período de modernização urbana. As cidades passaram a contar com indústrias e ferrovias (estrutura industrial típica da Segunda Revolução Industrial), além do uso de eletricidade e de produtos químicos. Contudo, a modernização da cidade convivia com o atraso no campo e em ambos os mundos, urbano ou agrário, a situação dos trabalhadores era precária.

O impulso modernizador das principais cidades da Rússia: Moscou, São Petersburgo, Kiev e Odessa, foi acompanhado pelo rápido crescimento urbano e pelas condições de exploração do trabalhador. Nesse ambiente citadino se constituíram, por sua vez, grupos políticos contrários ao absolutismo monárquico. A ideia de igualdade social (da Revolução Francesa) começou a se espalhar nas cidades pela voz dos militantes *marxistas do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), entre eles: Georgi Plekhanov, Vladimir Ulianov (Lênin) e Lev Bronstein (Trotsky).

Karl Marx se dedicou ao estudo do capitalismo e de sua dinâmica interna. E o conceito de mais-valia está entre as principais teorias de Marx para explicar a desigualdade social no sistema capitalista. Mais-valia é a apropriação, pelo capitalista, do valor de uma mercadoria que não é pago ao operário que a produziu.



No segundo congresso do POSDR, realizado na Bélgica em 1903, houve uma divisão interna no partido em duas correntes: bolchevique (termo que significa “maioria”). Os bolcheviques defendiam a luta armada para derrubar a monarquia absolutista e pregavam a formação de um governo operário e camponês centralizado. Seu líder era Lênin. A menchevique (termo que significa “minoria”) diferente dos primeiros, tinham o objetivo de compor um governo em aliança com a burguesia liberal. Os mencheviques planejavam construir um país aos moldes das nações capitalistas da Europa ocidental. O líder era Julius Martov.

No ano seguinte (1904) houve a guerra entre russos e japoneses pelo território do nordeste da China – a Manchúria. A derrota humilhante da Rússia nessa guerra contribuiu para reascender o descontentamento do povo em relação ao governo de Nicolau II. A guerra russo-japonesa terminou em 1905.
Nesse mesmo ano, teve início um grande levante popular que exigia reformas profundas na estrutura política e econômica do Império Russo, suas solicitações consistiram em: reforma agrária, tolerância religiosa e participação de representantes do povo no governo.

No domingo do dia 9 de janeiro de 1905, na cidade de São Petersburgo (capital política e cultural do império), teve início uma passeata organizada pelo padre George Gapon. Os manifestantes rumaram para o Palácio de Inverno de Nicolau II. Eram cerca de 200 mil participantes, entre operários, mulheres e crianças.  A passeata era pacífica e festiva, mas foi entendida como uma afronta ao império. O desfecho foi trágico. Cerca de 200 pessoas morreram naquele episódio que ficou conhecido como “Domingo Sangrento”.

Domingo Sangrento



Esse massacre só fez aumentar o descontentamento social. A luta operária, organizada pelos sindicatos clandestinos, exigia: “liberdade de organização sindical, direito de greve, jornada de trabalho de 8 horas, férias, previdência social etc”. Para acalmar os ânimos, o imperador Nicolau II convocou eleições para compor um parlamento, denominado Duma, que seria encarregado pela elaboração de uma constituição para a Rússia.

No entanto, soldados e marinheiros também haviam se rebelado contra o império russo. No Mar Negro, os militares do encouraçado Potemkin fizeram um levante contra as péssimas condições em que se encontravam, pois faltava até comida no navio. Também reclamavam de uma possível participação na guerra contra o Japão. O levante virou tema de filme e propaganda soviética em 1925.


A Revolução de 1905 mostrou a capacidade de organização política dos trabalhadores. Ali surgiram os primeiros conselhos de operários, camponeses e soldados – os sovietes, que nasceram dos comitês de greve, esses conselhos eram geridos pelos próprios trabalhadores.
. Não é de se espantar que os conselhos foram interditados no regime czarista, mas, após a revolução de outubro de 1917 passaram a compor a base do governo, tornando-se órgãos deliberativos do Estado.



A RÚSSIA NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

A economia da Rússia não estava preparada para suportar uma guerra tão extensa. A produção agrícola ficou arrasada e os meios de transporte destruídos. O resultado foi uma grande alta nos preços dos alimentos. A maioria da população passou a enfrentar seus piores inimigos: fome e frio.

A pequena fração socialista que se opusera à guerra em 1914 começou a crescer, além de aumentar dia a dia o número de greves e protestos, inclusive nas indústrias armamentistas. Na Alemanha e na Rússia eclodiram os motins da fome, nos quais multidões saqueavam os depósitos de alimentos.

Em 1917 a guerra chega a um impasse, e os povos estavam fartos de um conflito que se tornara um gigantesco e interminável massacre e gerava toda sorte de privações. Deserções e insubordinação cresciam entre os soldados, apesar das punições e dos fuzilamentos.

Então, da mesma forma que a guerra russo-japonesa precipitou a revolução de 1905, a Primeira Guerra Mundial preparou o terreno para a revolução de 1917. Além da inflação e desemprego, os laços que uniam o povo ao czar se enfraqueceram ainda mais com as manifestações populares de ideário socialista.

Antes da Rússia sair da Grande Guerra, o exército russo foi forçado pelos alemães a recuar para o interior de seu próprio império, sofrendo perdas enormes em homens e armamento, demonstrando sua falta de organização e logística. Mesmo quando a munição era produzida com fartura, as tropas eram mal supridas devido ao sistema de transporte inconfiável. A ferrovia era incapaz de suprir tanto a frente de combate quanto as grandes cidades. Em consequência, a capital, Petrogrado (rebatizada de São Petersburgo para parecer menos germânico), vivenciou grave escassez de comida e combustível ao final de 1916 e os preços dispararam, fora de controle.

Além da crise econômica provocada pela guerra mundial, o governo czarista sofria com o desprestígio político de Nicolau II e de sua “sagrada família”. Enquanto o jovem príncipe Alexei Romanov padecia com a hemofilia (doença hereditária que impede a coagulação sanguínea), corria o boato que a bela czarina Alexandra Feodorovna cometera adultério com o religioso e místico conselheiro de Nicolau: Grigori Rasputin.

Tendo assumido o comando do exército em 1915, Nicolau II levava a culpa pelas derrotas enquanto sua esposa Alexandra ficava encarregada da capital. Em particular, eles confiavam no apócrifo homem santo, Rasputin, que parecia exercer estranha influência sobre a aflitiva hemofilia do filho deles. Rumores sobre o relacionamento da czarina com Rasputin e histórias autênticas sobre sua corrupção juntaram-se às más notícias da frente de combate e das dificuldades internas para desacreditar a família imperial. Em 30 de dezembro de 1916, um grupo de nobres organizou uma cilada, e Rasputin acabaria envenenado por cianureto durante a refeição. Outras versões contam que o monge ingeriu cianureto em quantidade para matar cinco homens, mas não morreu, sendo fuzilado e ainda vivo foi jogado no rio, que estava parcialmente congelado. O que, em todo o contexto, ajudou no desencadeando para a revolução.
As consequências da Primeira Guerra Mundial foram devastadoras para o Império Russo e precipitaram a Revolução Russa. Foi o “desabastecimento, as carências, a inflação, a escassez, a desorganização geral da vida econômica, provações sem fim”, que submeteram o “patriotismo e a paciência” da população russa “a duras provas”.
O clima de revolta invadiu São Petersburgo. Panfletos pedindo a saída do czar do poder eram distribuídos nas ruas.


A REVOLUÇÃO DE FEVEREIRO
O clima de efervescência política vivido na Rússia nos anos da Grande Guerra resultou na deposição do czar Nicolau II, no dia 15 de março de 1917. O czar deixou o governo após o movimento revolucionário de fevereiro que aconteceu em Petrogrado.
Em 23 de fevereiro, no Dia Internacional da Mulher na Rússia, ocorreu uma série de manifestações populares na capital. A reivindicação básica dos pobres da cidade era pão, e a dos operários entre eles, melhores salários e menos horas de trabalho. A reivindicação básica dos 80% de russos que viviam da agricultura era terra. Só as operárias e os operários grevistas somaram cerca de 90 mil manifestantes no primeiro dia de manifestações. Três dias depois, elas e eles eram 240 mil. O movimento terminou com a tomada do Palácio de Inverno no dia 27 de fevereiro.

O governo provisório foi formado, de fato, por dois grupos. Membros da Duma Imperial e membros mais moderados dos sovietes (conselhos de operários, camponeses e soldados). A maior parte dos membros do grupo dos sovietes era formada pelos mencheviques (planejavam construir um país aos moldes das nações capitalistas), que defendiam a permanência da Rússia na guerra. O governo provisório favoreceu a classe média (pequeno grupo de proprietários e capitalistas da Rússia).
Os revolucionários, entretanto, conquistaram algumas de suas reivindicações, como a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias e a liberdade de manifestação política, que dava legalidade aos conselhos e associações de trabalhadores. Porém, o pedido de retirar os exércitos da guerra não foi atendido. Com essa decisão, o governo provisório perdeu popularidade e legitimidade. Quando o Governo Provisório insistiu em lançar o exército na ofensiva militar em junho de 1917, o exército estava farto, e os soldados camponeses voltaram para as suas aldeias. Foi aí que o Partido Bolchevista conquistou mais militantes em sua luta, para derrubar o governo liberal instaurado em 2 de março de 1917.
REVOLUÇÃO DE OUTUBRO E O GOVERNO BOLCHEVIQUE

A divisão entre os sovietes e o Governo Provisório se acentuou com o retorno de Lênin à Rússia, em abril de 1917. Em assembleia do Partido Bolchevique ele apresentou suas principais ideias políticas para a formação de uma república dos sovietes. Suas proposições foram publicadas sob o título de “Teses de Abril”. Esse documento histórico sintetiza as principais reivindicações do Partido Bolchevique em abril de 1917: paz imediata; reforma agrária; criação de um banco nacional; governo formado pelos sovietes.
Vladimir Ilitch Uliânov (Lênin)



A proposta de Lênin de “todo poder aos sovietes” ganhou adeptos entre os principais conselhos das cidades mais importantes do país. Em outubro de 1917, o partido dos bolcheviques contava com cerca de 225 mil militantes e com uma milícia organizada, formada pelos “Guardas Vermelhos”. No dia 6 de novembro, Lênin e Trotski (que ingressou no partido bolchevique em julho e comandava o soviete de Petrogrado) comandaram um ataque bem sucedido ao Palácio de Inverno.

Os sovietes assumiram o poder e foi, enfim, decretado o armistício. A Rússia se retirou da Primeira Guerra Mundial em 1917 e em março de 1918 assinou o acordo de paz. A Alemanha impôs uma paz punitiva e humilhante à Rússia (tratado de Brest-Litovsk). Esse tratado de paz tirou da Rússia territórios que comportavam um terço de sua população. Regiões férteis para agricultura e mais da metade de suas indústrias e minas de carvão.
A saída da guerra foi acompanhada pelo confisco das propriedades privadas dos nobres e da Igreja ortodoxa. Houve a separação entre Igreja e Estado. O controle das empresas passou para a mão de operários eleitos. Por sua vez, as empresas, fábricas e bancos passaram a ser controladas pelo Estado. Também foi traçado um rígido plano de desenvolvimento econômico que pretendia superar a guerra civil que se instalara no país em 1918.
Se os bolcheviques tomaram o poder com relativa facilidade em outubro de 1917, o difícil foi manter o poder e organizar o Estado. Nações capitalistas tramaram acabar com a revolução, para isso enviaram tropas que tinham como missão tirar os socialistas do governo. Os ataques contrarrevolucionários foram financiados por diversos países. Estavam envolvidos: Inglaterra, França, Estados Unidos, Japão, Polônia, Sérvia, Grécia e Romênia. O plano dos países estrangeiros de tomar o poder resultou na Guerra Civil (1918 a 1920), que colocou frente a frente o exército “branco” (estrangeiros e contrarrevolucionários russos) e o “vermelho” (bolcheviques).
OS contrarrevolucionários, mesmo partindo em retirada, destruíam o gado, as plantações, as ferrovias, e além disso, a Rússia foi castigada pelo inverno de 1920-21, em que a produção agrícola este 1/3 menor que no período anterior à guerra.

Em decorrência da grave crise econômica provocada pela Guerra Civil, o governo bolchevique adotou o “comunismo de guerra”: aboliu as transações financeiras, para implantar uma economia baseada no confisco de gêneros agrícolas (cereais). A estatização da economia e o trabalho compulsório nas fábricas e no campo também decorreram desse plano.
O comunismo de guerra promoveu a rápida passagem do sistema capitalista para o socialista. Sem essa política autoritária teria sido difícil superar a grave crise econômica de 1920 e, consequentemente, manter o governo bolchevique. Entretanto, terminada a guerra civil, o Partido Bolchevique revogou as determinações mais radicais do comunismo de guerra. Iniciou-se uma nova fase da história da Rússia com a Nova Política Econômica (NEP).
O partido de Lênin adotou algumas políticas capitalistas para estimular a produção e reanimar a sofrida população russa. Foram restituídas a propriedade privada da terra e a relação de mercado. Os bolcheviques abandonaram as utopias sinistras do comunismo de guerra e a militarização do trabalho.

A FORMAÇÃO DA URSS E O STALINISMO

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou União Soviética constituiu-se por um grupo de países (anteriormente territórios do Império Russo) que se uniram para formar uma única entidade soberana. A URSS foi formada em 1922, no Congresso Panrusso dos Sovietes.

O poder político permaneceu centralizado em Moscou (1918 passou a ser a capital da Rússia) pelo Partido Comunista (PC), o único partido legalizado naquele momento.

No mesmo ano de formação da União Soviética, Josef Stalin foi nomeado, após a morte de Lênin em 1924, secretário-geral do PC. Stalin venceu a disputa com Trotsky pela liderança do partido e deu um novo rumo para o socialismo soviético. Imprimiu um governo burocrático e totalitário que apostou no desenvolvimento nacional e no fechamento do país às influências externas. Assim, a união e a luta do proletariado do mundo em torno dos ideais socialistas, deu lugar ao socialismo nacionalista de Stalin, que defendia a revolução socialista na União Soviética.

Cansados de esperar revoluções ocidentais, os militantes, que sonhavam em transformar em rica e próspera uma Rússia até então arcaica e miserável, foram mobilizados por Stalin. Sua teoria, conhecida mais adiante como a “construção do socialismo em um só país”, mesmo carente de refinamento teórico, cativou os quadros partidários, que anteviam a Rússia como uma espécie de América socialista.

Para colocar em prática o desenvolvimento industrial em um país predominantemente agrário, foi implantado, no período stalinista, o primeiro plano quinquenal (1928-1932).Oo governo teve que forçar os camponeses (kulaks) a produzir mais gêneros agrícolas. A produção agrícola foi utilizada como elemento de troca comercial para obtenção de maquinaria estrangeira.

Para aumentar a produção agrícola, foi adotada a coletivização da terra, que seria propriedade do Estado (acabando com a propriedade privada). A coletivização do campo gerou uma verdadeira guerra entre a população rural e o Estado. Os planos quinquenais (foram cinco até 1955) e geraram um alto crescimento econômico. No final de 1930, a União Soviética já era capaz de produzir máquinas automóveis, tanques e aviões.

No plano político, o modelo impôs o partido único, que, ao longo do tempo, transformou-se em Partido-Estado. Monopolizando todos os postos da administração estatal e controlando as diversas instâncias da sociedade civil,  Na ideologia, entretanto, o modelo soviético mostrou-se ainda mais opressivo. Impondo o “marxismo-leninismo” como única maneira de pensar, crer e se comportar, qualquer outra manifestação de ideias era condenada e criminalizada.
Mais ainda, instituiu-se, nesses anos, o que Moshe Lewin define como “culto secular ao Estado” processo que incluiu tanto a “santificação” do território soviético e a exaltação da “Mãe Rússia” quanto o culto à personalidade do líder, homem que, pelo saber e infalibilidade, todos deveriam reverenciar. A polícia política e os campos de concentração – o sistema Gulag -, por fim, completaram as instituições do socialismo soviético.

Destaques do Tópico:
Ø    O sistema czarista (absolutismo monárquico) estava apoiado na aliança com a nobreza, a Igreja Ortodoxa, os militares e os camponeses proprietários (Kulaks).

Ø    O movimento revolucionário de 1905 na Rússia lançou as bases de contestação ao regime  czarista. Ali surgiram os primeiros sovietes, que eram conselhos geridos pelos próprios trabalhadores.

Ø    Na Revolução de Outubro de 1917, os bolcheviques derrubaram o governo provisório para implantar as primeiras reformas socialistas. O principal líder da revolução foi Lênin.

Ø    A guerra russo-japonesa precipitou a revolução de 1905 e a Primeira Guerra Mundial preparou o terreno para a revolução de 1917.

Ø    Após a Revolução Russa iniciou a Guerra Civil entre o exército branco, formado pelos países capitalistas, e o exército vermelho, formado pelos bolcheviques.

Ø    As políticas econômicas implantadas na União Soviética até a consolidação da revolução socialista foram: o comunismo de guerra; a Nova Política Econômica (NEP) e os planos quinquenais.

Ø    A União Soviética foi formada em 1922 por um conjunto de países que antes faziam parte do império russo. A União Soviética representou a alternativa ao sistema capitalista de 1917 a 1991.

REFERÊNCIAS:
Dauwe, Fabiano. Sayão, Thiago Juliano. História Contemporânea. Grupo Universitário Leonardo da Vinci. – Indaial : UNIASSELVI,2009.

IMAGENS:



Mapa URSS: https://pt-static.z-dn.net/files/de4/e96efd17c72c6492d24dd355d600585c.jpg
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