Pesquise dentro do Blog!

terça-feira, 30 de maio de 2017

A Crise do Feudalismo e a Expansão Marítima



HISTÓRIA DA AMÉRICA
 Unidade 1 - A Colonização da América - Os Primeiros Tempos
Tópico 01 - A Crise do Feudalismo e o “Achamento” de novas terras.


FEUDALISMO
A Crise do sistema feudal foi fator predominante para o processo de expansão marítima imperialista europeia no final da Idade Média.


 Pelo Século XIII, o feudalismo europeu já havia produzido uma civilização unificada e desenvolvida, que registrava um enorme avanço. O grande salto foi a produção excedente agrícola no feudalismo. Isto porque as novas relações de produção rural haviam permitido um impressionante aumento na produtividade agrícola. Inovações técnicas como o arado de ferro, o moinho de água, o sistema de 3 campos para a rotação de semeaduras.

 A Simples invenção desses implementos não foi suficiente para alavancar a constituição de um novo modelo social, na verdade, foi a partir da consolidação das relações sociais que caracterizaram o feudalismo como as concessões de terra, dependência entre servos e outros fatores.
Ao longo da Idade Média Ocidental, o feudalismo apresentou-se como o resultado do processo de aculturação entre as sociedades romana e bárbara. Sua estrutura Baseava-se em alguns pilares: O Social, o Político, o econômico e o religioso.

Ø    Social: O Poder estava na posse de terras. Aqueles que dependiam de um senhor encontravam-se em uma situação de submissão;
Ø    Político: Onde os reis, em virtude das práticas de suserania e vassalagem, perderam parte considerável do poder político, agora nas mãos dos senhores;
Ø    Econômico: A autossuficiência econômica e ausência de comércio e intercâmbio monetários, as trocas eram feitas com produtos, não com dinheiro;
Ø    Religioso: A Igreja se tornou proprietária de grande quantidade de feudos, exercendo forte poder político e econômico, além de controlar a produção científica e cultural da época.

Estes quatro pilares, somados, foram fundamentais para que o feudalismo mantivesse suas sólidas estruturas por muitos anos. Num único feudo existiam campos cultiváveis, a capela, os bosques, as vilas, etc.
Neste local, o senhor era, praticamente, nas palavras de Marx, o manipulador e controlador do processo de produção e de todo o processo da vida social. As banalidades foram sempre um dos primeiros objetos de ataques populares. O papel direto do senhor na administração e supervisão do processo de produção naturalmente declinava, enquanto o próprio excedente aumentava.

A CRISE
A essência da crise aconteceu após uma fase “A” de crescimento econômico (1200-1316), a Europa Ocidental entrou numa fase “B” depressiva, que se estenderia até fins do século XV, limitações técnicas, baixos índices de reinvestimento, crescimento populacional...
Havia muitas dificuldades econômicas por parte das monarquias, sobretudo a França e a Inglaterra, envolvidas na Guerra dos 100 anos. Precisando de recursos para aluta, os reis lançavam impostos extraordinários sobre o comércio, ou então contraíam empréstimos que não podiam saldar. Sempre necessitando de dinheiro, os monarcas diminuíam a proporção de metal precioso nas moedas e mantinham seu valor nominal, desvalorizando a moeda.
Essas políticas monetárias eram ocasionadas pelo ônus das várias guerras, retração comercial, escassez de metais preciosos necessário à cunhagem de novas moedas e à diminuta circulação monetária.
Esse fato reforça os conceitos cristalizados da necessidade de governos europeus encontrarem novas fontes de metais preciosos.



REFERÊNCIAS
ROCHA, Manoel José Fonseca; GALCOWSKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial: Uniasselvi, 2011.

IMAGENS
 

 Canais do Retro Games BR 3.0
 
Canais do Aula de História na Web 3.0
 
 Dica Express
  http://blogdicaexpress.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...