HISTÓRIA DA AMÉRICA
Unidade 1 - A Colonização da América - Os
Primeiros Tempos
Tópico
01 - A Crise do Feudalismo e o “Achamento” de novas terras.
FEUDALISMO
A Crise do sistema feudal foi fator predominante para o
processo de expansão marítima imperialista europeia no final da Idade Média.
Pelo
Século XIII, o feudalismo europeu já havia produzido uma civilização unificada
e desenvolvida, que registrava um enorme avanço. O grande salto foi a produção
excedente agrícola no feudalismo. Isto porque as novas relações de produção
rural haviam permitido um impressionante aumento na produtividade agrícola.
Inovações técnicas como o arado de ferro, o moinho de água, o sistema de 3
campos para a rotação de semeaduras.
A Simples invenção
desses implementos não foi suficiente para alavancar a constituição de um novo
modelo social, na verdade, foi a partir da consolidação das relações sociais
que caracterizaram o feudalismo como as concessões de terra, dependência entre
servos e outros fatores.
Ao longo da Idade Média Ocidental, o feudalismo
apresentou-se como o resultado do processo de aculturação entre as sociedades
romana e bárbara. Sua estrutura Baseava-se em alguns pilares: O Social, o
Político, o econômico e o religioso.
Ø
Social:
O Poder estava na posse de terras. Aqueles que dependiam de um senhor
encontravam-se em uma situação de submissão;
Ø
Político:
Onde os reis, em virtude das práticas de suserania e vassalagem, perderam parte
considerável do poder político, agora nas mãos dos senhores;
Ø
Econômico:
A autossuficiência econômica e ausência de comércio e intercâmbio
monetários, as trocas eram feitas com produtos, não com dinheiro;
Ø
Religioso:
A Igreja se tornou proprietária de grande quantidade de feudos, exercendo forte
poder político e econômico, além de controlar a produção científica e cultural
da época.
Estes quatro pilares, somados, foram fundamentais para que o
feudalismo mantivesse suas sólidas estruturas por muitos anos. Num único feudo
existiam campos cultiváveis, a capela, os bosques, as vilas, etc.
Neste local, o senhor era, praticamente, nas palavras de
Marx, o manipulador e controlador do processo de produção e de todo o processo
da vida social. As banalidades foram sempre um dos primeiros objetos de ataques
populares. O papel direto do senhor na administração e supervisão do processo
de produção naturalmente declinava, enquanto o próprio excedente aumentava.
A CRISE
A essência da crise aconteceu após uma fase “A” de
crescimento econômico (1200-1316), a Europa Ocidental entrou numa fase “B”
depressiva, que se estenderia até fins do século XV, limitações técnicas,
baixos índices de reinvestimento, crescimento populacional...
Havia muitas dificuldades econômicas por parte das
monarquias, sobretudo a França e a Inglaterra, envolvidas na Guerra dos 100
anos. Precisando de recursos para aluta, os reis lançavam impostos
extraordinários sobre o comércio, ou então contraíam empréstimos que não podiam
saldar. Sempre necessitando de dinheiro, os monarcas diminuíam a proporção de
metal precioso nas moedas e mantinham seu valor nominal, desvalorizando a
moeda.
Essas políticas monetárias eram ocasionadas pelo ônus das
várias guerras, retração comercial, escassez de metais preciosos necessário à
cunhagem de novas moedas e à diminuta circulação monetária.
Esse fato reforça os conceitos cristalizados da necessidade
de governos europeus encontrarem novas fontes de metais preciosos.
REFERÊNCIAS
ROCHA, Manoel José Fonseca; GALCOWSKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial:
Uniasselvi, 2011.
IMAGENS
01 – feudalismo: http://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/2014/12/Feudalismo.png
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