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quinta-feira, 22 de junho de 2017

A América Inglesa



HISTÓRIA DA AMÉRICA
 Unidade 1 - A Colonização da América - Os Primeiros Tempos
Tópico 05 - A América Inglesa.


INGLESES NA AMÉRICA DO NORTE
A povoação e colonização da América do Norte, por parte dos ingleses, a partir do século XVII, encontra-se vinculada a conflitos sociais e políticos internos. A vinda de ingleses para a América do Norte passou a ser considerada uma alternativa viável tanto aqueles prejudicados pelas políticas de cercamento (êxodo rural), quanto aos perseguidos por questões religiosas.
A colonização inglesa na América do Norte, ao contrário da portuguesa, ficou a cargo de particulares e de Companhias de comércio. Portanto, o rei Inglês não se preocupou em controlar e tampouco definir o caráter colonizatório.
Na economia Inglesa dois fatores foram fundamentais: crescimento progressivo de camponeses, de pequenos agricultores que perdiam suas terras para os grandes, resultado da Lei do Cercamento e a expulsão dos camponeses instalados nas terras em que a política foi adotada e a substituição da agricultura por uma atividade agropastoril voltada ao comércio, o que exigiu uma produção em alta escala. Estes dois fatores somados geraram uma grande massa de pessoas desocupadas e sem perspectivas de trabalho, fato que contribuiu para o crescimento do banditismo social.
No plano político-religioso, é preciso destacar o fato de que a Inglaterra vivia o reinado de Henrique VIII, um monarca que usurpava seus súditos com a cobrança de altos impostos e submetia a Inglaterra a guerras infrutíferas, o que contribuía para formação de uma legião de inimigos políticos.


Henrique VIII
 
No plano religioso, Henrique VIII promoveu uma reforma religiosa e tornou-se chefe supremo do Estado e da Igreja. Tornou a Igreja Anglicana, a igreja oficial da Inglaterra. Rompeu com o papado e passou a confiscar os bens da igreja Católica. Além de inimigos políticos Henrique VIII passou a contar com inimigos religiosos.
Inicialmente haviam duas Companhias privadas privilegiadas com concessões à colonização a Londres e a Plymonth. A princípio concentrou seus esforços na região norte, enquanto a segunda estabeleceu-se no Sul. Virgínia é reconhecida como a primeira colônia inglesa, posteriormente foi organizada Maryland (1632), Carolina do Sul e Carolina do Norte (1663) e Geórgia (1733) ambas situadas ao Sul e caracterizadas pela exploração do escravo africano vinculada a uma produção agrícola.
No Norte, as colônias originaram-se da migração de ingleses puritanos vinculados a práticas comerciais. A primeira colônia inglesa no Norte foi New Plymonth – atual Massachussets em 1620.
Ou seja, ao Sul, as colônias foram concebidas através da perspectiva de exploração do trabalho escravo em terras nas quais se produzia produtos agrícolas exportados para a metrópole, exercendo caráter suplementar e utilização de mão de obra escrava (africana). Enquanto no Norte, ao contrário, as colônias apresentavam características de povoamento, uso de mão de obra livre, formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.

A ESTRUTURA COLONIAL
As treze colônias inglesas implantadas na América do Norte eram independentes umas das outras, submetendo-se politicamente diretamente ao governo Inglês. As colônias foram concebidas a partir da iniciativa privada, culminando no desenvolvimento de uma acentuada autonomia.


13 Colônias
O governo metropolitano nomeava para cada colônia um governador para que este representasse seus interesses na América. As colônias concentradas ao norte apresentavam condições climáticas muito semelhantes àquelas encontradas na própria Inglaterra diferentemente das localizadas ao Sul. A exploração de recursos bem como o emprego de mão de obra escrava, sobretudo africana, caracterizam a estrutura Sulista.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
As características climáticas contribuíram para a definição de modelo econômico de cada região. Na região Centro-norte a colonização foi efetuada por homens que pretendiam permanecer na colônia (burgueses, trabalhadores braçais, livres) seguindo um modelo capitalista.
A agricultura intensiva, a criação de gado e o comércio de peles, madeira e peixe salgado, foram as principais atividades econômicas. Em várias cidades litorâneas o comércio externo se desenvolveu, integrando-se às Antilhas, onde era obtido o RUM, trocado posteriormente na África por escravos, que por sua vez eram vendidos nas colônias do Sul (Comércio Triangular).

Comércio Triangular

REFERÊNCIAS
ROCHA, Manoel José Fonseca; GALCOWSKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial: Uniasselvi, 2011.

IMAGENS

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