Começando disciplina
nova, Cultura e Sociedade na Modernidade, mas no início é mais um relembre da
Idade média, e a medida que passa vamos contextualiza e evoluir no assunto,
começando pelo primeiro Tópico:
DEFINIÇÕES
CONCEITUAIS - MODERNIDADE/ CULTURA E SOCIEDADE
Em certos conceitos o moderno é o que se opõe ao antigo. Como antigo compreende-se o
pensamento clássico da Antiguidade greco-romana, dos tempos medievais e
pré-modernos. Desde o Renascimento, existe uma espécie de disputa pela
superioridade dos modernos em relação aos Antigos (ABBAGNANO, 2007).
Em especial a palavra progresso foi registrada
na Itália, na Obra Pensiere diversi
(pensamentos diversos) de Alessandro Tassoni (1565-1635).
PROGRESSO:
A ideia de progresso, tanto na história, na filosofia, na cultura e na
sociedade, encontra-se relacionada à visão de acúmulo e síntese do passado; e como profecia se cumprir no futuro.
A concepção de progresso interpreta a humanidade
como uma grande estrutura que ao longo das eras e épocas caminha árdua e constantemente
em direção a um desenvolvimento glorioso
e triunfante e que para se cumprir precisa associada ao campo teórico e
científico.
O termo
“moderno” foi utilizado pela
primeira vez pelo estudioso suíço Jean-Jacques
Rousseau (1712-1778).
A modernidade
pode ser entendida como o equivalente ao “mundo
industrializado” especialmente aos aspectos do uso de máquinas na extração das
matérias-primas, nos meios de produção e elaboração da matéria-prima no
interior das fábricas e nos processos de controle de natureza (GIDDENS, 2002).
No campo da cultura o poeta francês Charles
Baudelaire (1821-1867) escreve que a modernidade
é a união de duas partes, uma metade
que representa o transitório, o
efêmero, o contingente, sendo que a outra metade é composta pelo eterno e pelo imutável. O conceito
apresentado por Baudelaire pretende romper com as explicações que eram
encontradas na antiguidade clássica e nos tempos pré-modernos.
A nova proposta foi de perceber os eventos e o
momento histórico presente, como novo e inovador, no intuito de revestir e
reconfigurar a cultura e a sociedade europeia da época. Diante disso ser
moderno e existir na modernidade significa que o homem deveria colocar-se
diante do novo e do presente por inteiro.
A belle
époque se desenvolve do final do século XIX e no começo do século XX, em
especial entre os anos de 1870 e 1914.
Foi momento de expansão das forças produtivas,
do consumo de artigos de luxo e pelo progresso material. Com as conquistas da
industrialização, a evolução dos meios de transporte e das comunicações, a
expansão dos mercados e o aumento populacional. Instaurou-se um espírito de
euforia.
A modernização
é relacionada aos fenômenos do liberalismo
econômico, que é marcado pelo recuo
do poder do estado e do governo tanto na esfera da economia como política.
Já o modernismo é associado a produção das artes plásticas e da cultura a
partir dos anos de 1900 e transcorreu ao longo das primeiras décadas do
século XX. (BERMAN, 1986).
Portanto, para localizar a produção cultural e
artística que corresponde mais precisamente o momento da modernidade, deve-se
levar em conta o movimento do Romantismo. Por Romantismo entende-se o movimento
filosófico, literário e artístico que iniciou nos últimos anos do século XVIII
e que se fortaleceu ao longo do século XIX.
O
QUE É CULTURA?
O termo Cultura
no contexto da modernidade pode ser compreendido em duas dimensões complementares.
Uma indica o aspecto da formação do homem, no que tange a seu refinamento e
sofisticação, próximo do que o pensador inglês Francis Bacon (1561-1626), propõe uma concepção de cultura no
sentido de representar o cultivo,
elevação e o aprimoramento do espírito.
E outra dimensão, a que trata dos hábitos e modos de viver no cotidiano e em
sociedade, “que acaba por receber a terminologia de civilização, pois se
refere a formas de vier, pensar, portar e manifestar no interior de um
determinado grupo e sociedade”. (ABBAGNANO, 2007).
O
QUE É SOCIEDADE?
Sociedade é a palavra que pode designar a maneira
que determinado grupo humano interage com o meio ambiente, com a natureza e com
o próximo.
A sociedade
na qual estamos inseridos resulta de um todo e processo continuum, que por
um lado é marcada por permanências, rupturas e descontinuidades, que, muitas
vezes, somente, recebe novas combinações
roupagens e por outro lado também se apresenta como complexa, plural e híbrida, que pretende abarcar as mais novas expressões e manifestações dos sujeitos, grupos,
produtores, atores e públicos no interior de uma dada sociedade.
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