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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A Revolução Industrial #05 – Manufatura E O Mundo Do Trabalho Moderno




A MANUFATURA
 É a divisão e especialização de tarefas e das funções em um mesmo espaço de trabalho e na elaboração de um único produto. Utilizavam-se de ferramentas e máquinas isoladas (cada máquina substitui várias ferramentas e realiza o trabalho de diversas pessoas) e como principais atores na produção encontravam-se o mestre artesão e o mercador manufatureiro. Neste contexto, as especializações das profissões se acentuam, rompendo gradualmente com a ideia de fabricação de um produto do começo ao fim.
Tempos Modernos
 
 Mas as fábricas, mesmo equipadas de máquinas, precisam de trabalhadores para “auxiliá-las” na produção das mercadorias. Assim surge o trabalhador assalariado, ou seja, as pessoas que foram trabalhar nas fábricas em troca de um salário. Assim surgem, portanto, patrões (donos das fábricas) e empregados (trabalhadores das fábricas).

MODERNIDADE E O MUNDO DO TRABALHO
 A produção em série é criação do século XIX, quando Samuel Colt (1814-1862) passou a emprega-la na produção de suas armas de fogo. No entanto, não podemos deixar de tratar das ações de Henry Ford, pois suas fábricas tornaram-se tanto a personificação da indústria moderna quanto seus automóveis tornaram-se símbolos dos Estados Unidos.
 Já no século XIX, Frederick Winslow (1856-1915) havia desenvolvido a teoria dos tempos e movimentos, com a intenção de fazer o trabalho uma atividade mais racional. Paralelamente, Jules Henri Fayol (1841-1925) produziu reflexões sobre a racionalização da administração das empresas, através do desenvolvimento de conceitos como especialização, hierarquia e disciplina.
 Uma das características da sociedade moderna a partir da revolução industrial é a produção em massa e do consumo em massa. A produção em massa fundamenta-se na profunda diviso e especialização do trabalho.
 A principal contribuição de Henry Ford para a produção em massa foi a linha montagem, e sua possível padronização dos componentes e processos de produção – principal diferença em relação ao trabalho artesanal. Cada trabalhador executa uma tarefa simples e repetitiva, o que transforma o operário em uma espécie de engrenagem, que pode ser facilmente substituída. Usamos a metáfora da máquina para analisar este tipo de organização. O trabalhador é submetido a uma atividade fisicamente muito exigente, pois demanda muita concentração, além de ser monótono e sem motivação alguma.



REFERÊNCIAS
FOCHI, Graciela Márcia. Cultura e sociedade na modernidade. Indaial: Uniasselvi, 2013.
SILVA, Fábio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais; FOCHI, Graciela Márcia; SILVA, Thiago Rodrigo Da. Cultura e Sociedade na Modernidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: Componente curricular História 8º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: Componente curricular História 9º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
OTTONI, Dacio A. B. Introdução. In: HOWARD, Ebenezer. Cidades-jardins de amanhã. São Paulo: Annablume, 2002.
MESQUITA, Fernando. A Revolução Industrial - As principais transformações da história da humanidade. 2015. Disponível em: http://cienciasnaturaisdinamica.blogspot.com.br/2015/06/a-revolucao-industrial.html, acesso em: 02/09/2016.

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