A
MANUFATURA
É a divisão e especialização de tarefas e das
funções em um mesmo espaço de trabalho e na elaboração de um único produto.
Utilizavam-se de ferramentas e máquinas isoladas (cada máquina substitui várias
ferramentas e realiza o trabalho de diversas pessoas) e como principais atores
na produção encontravam-se o mestre artesão e o mercador manufatureiro. Neste
contexto, as especializações das profissões se acentuam, rompendo gradualmente com a ideia
de fabricação de um produto do começo ao fim.
Tempos
Modernos
Mas as fábricas, mesmo equipadas de máquinas,
precisam de trabalhadores para “auxiliá-las” na produção das mercadorias. Assim
surge o trabalhador assalariado, ou seja, as pessoas que foram trabalhar nas
fábricas em troca de um salário. Assim surgem, portanto, patrões (donos das
fábricas) e empregados (trabalhadores das fábricas).
MODERNIDADE
E O MUNDO DO TRABALHO
A produção em série é criação do século XIX,
quando Samuel Colt (1814-1862) passou a emprega-la na produção de suas armas de
fogo. No entanto, não podemos deixar de tratar das ações de Henry Ford, pois
suas fábricas tornaram-se tanto a personificação da indústria moderna quanto
seus automóveis tornaram-se símbolos dos Estados Unidos.
Já no século XIX, Frederick Winslow
(1856-1915) havia desenvolvido a teoria dos tempos e movimentos, com a intenção de fazer o trabalho uma
atividade mais racional. Paralelamente, Jules Henri Fayol (1841-1925) produziu
reflexões sobre a racionalização da administração das empresas, através do
desenvolvimento de conceitos como especialização, hierarquia e disciplina.
Uma das características da sociedade moderna a
partir da revolução industrial é a produção em massa e do consumo em massa. A
produção em massa fundamenta-se na profunda diviso e especialização do
trabalho.
A principal contribuição de Henry Ford para a
produção em massa foi a linha montagem, e sua possível padronização dos
componentes e processos de produção – principal diferença em relação ao
trabalho artesanal. Cada trabalhador executa uma tarefa simples e repetitiva, o
que transforma o operário em uma espécie de engrenagem, que pode ser facilmente
substituída. Usamos a metáfora da máquina para analisar este tipo de organização.
O trabalhador é submetido a uma atividade fisicamente muito exigente, pois
demanda muita concentração, além de ser monótono e sem motivação alguma.
REFERÊNCIAS
FOCHI,
Graciela Márcia. Cultura e sociedade na
modernidade. Indaial: Uniasselvi, 2013.
SILVA,
Fábio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais; FOCHI, Graciela Márcia; SILVA, Thiago
Rodrigo Da. Cultura e Sociedade na
Modernidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 8º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 9º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
OTTONI,
Dacio A. B. Introdução. In: HOWARD, Ebenezer. Cidades-jardins de amanhã. São Paulo: Annablume, 2002.
MESQUITA, Fernando.
A Revolução Industrial - As principais transformações da história da humanidade. 2015. Disponível em: http://cienciasnaturaisdinamica.blogspot.com.br/2015/06/a-revolucao-industrial.html,
acesso em: 02/09/2016.
IMAGENS:
Tempos
Modernos - http://media.tumblr.com/57cea6a00b38ce3cfbac34f4b01071a9/tumblr_inline_mp3yms39jk1qz4rgp.gif
Linha
de montagem Ford T - http://payload121.cargocollective.com/1/6/218084/4734923/5-Ford%20T%20-%20Aventuras%20Na%20Histria_900.jpg
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