THE CREEPER
O
The Creeper, criado por Robert Thomas Morris, surgiuia em 1971 no
PDP-10, um computador de grande porte. O computador afetado foi um IBM série
360.
O
aplicativo invadia a máquina e apenas apresentava no monitor a mensagem "Im
the creeper, catch me if you can!" (Eu sou assustador, pegue-me se for
capaz!).
Com
o recado entregue, o vírus saltava para outro sistema e repetia a mensagem mais
uma vez. Posteriormente, foi criado também um precursor do antivírus, o The Reaper, cuja única função era eliminar o
The Creeper do computador.
No
início da era da informática, não havia a pretensão de infectar ou roubar
informações de usuários com esses aplicativos, mas apenas irritá-los com
mensagens ou pequenas alterações no sistema. Além disso, a capacidade do
criador era evidenciada quando sua criação obtia sucesso.
Apesar
de já existirem há bastante tempo, apenas 12 anos depois, em 1984, começaram a
utilizar a palavra Vírus. Tudo
começou nos laboratórios da Bell Computers, quando vários
programadores tiveram a ideia de desenvolver um jogo com o nome Core
Wars, que tinha o objetivo (estranho!) de ocupar toda a memória RAM da
equipa adversária, no melhor tempo possível.
Apenas
em 1999 os códigos maliciosos ganharam a identidade comercial que carregam até
hoje, com o Melissa. Já em 2005 surgiu o MyTob, o primeiro com a capacidade de
executar softwares sem que o usuário precise realizar alguma ação específica.
O
começo desta epidemia começou em 1986, quando apareceram os vírus Bouncing
Ball, Maconha e Brain, que foram os vírus mais
importantes a ser espalhados em massa, que infetavam o sector de arranque das
disquetes. Mais tarde, começaram a aparecer novos vírus, que se alojavam nos
ficheiros executáveis (.exe) e ficheiros de comando (.com).
De
apenas um em 1971, os aplicativos danosos ao computador se multiplicaram para
1.300 na década de 1990. Atualmente não há um número exato, mas calcula-se que
existam mais de 200 milhões de tipos de vírus diferentes, espalhados das mais
diversas maneiras.
VÍRUS CASSINO (1991)
O
Casino 1991 foi o vírus mais marcante na história dos ataques na informática.
Este ficava ativo em três dias específicos do ano, mais concretamente nos dias
15 de janeiro, 15 de abril e 15 agosto, mostrando a seguinte imagem no ecrã do
computador:
Este
vírus ameaçava apagar a estrutura de dados do computador (FAT). De um modo
sarcástico, mostrava a mensagem: “I have destroyed the fat on your
disk! However, i have a copy in RAM, and i’m giving you a last chance to
restore your precious data”, em português: “Destruí o sistema FAT do seu
disco! No entanto, tenho uma cópia na RAM, e dou-lhe a última hipótese de
restaurar os seus preciosos dados”. O utilizador tinha então a hipótese de
jogar um jogo estilo “Slot Machine” (daí o nome do vírus Casino). Caso
conseguisse acertar três letras “L”, este restauraria todos os dados e ficaria
tudo bem, despedindo-se com a mensagem: “Bastard! you’re lucky this time,
but for your own sake, switch off your computer now and dont turn it on until
tomorrow!”. Traduzindo: “Sacana! Desta vez teve sorte, mas para seu
próprio bem, desligue o seu computador e não volte a ligá-lo até amanhã!”.
No
caso de não nos sair a tal sequência vencedora, certamente que iríamos ter
muitas dores de cabeça e tão cedo não conseguíamos jogar de novo!
CREEPER ATUAL!
http://www.curiosidadesdomundo.com/curiosidades-primeiro-virus-informatico/
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