Começando agora uma série de postagens abordando a Revolução Industrial em diversos aspectos, mudança no "cenário" após a decadência do feudalismo e ascensão do capitalismo e a industrialização, a cidade moderna, as relações de trabalho e diversas inovações que esta revolução permitiu, geralmente, para melhor ser analisada ela é dividida em 3 Fases, segue agora como primeira postagem um panorama geral de cada uma para começarmos esse assunto, lembrem-se dúvidas e sugestões, mandem nos comentários e acessem o nosso canal no Youtube (goo.gl/Ke2Gbh)** ou a página no Facebook (https://www.facebook.com/blogdofernando/)**.
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FASES
DA REVOLUÇÃO:
1ª
Fase – Século XVIII – Inglaterra – Indústria Têxtil;
2ª
Fase – Século XIX (1860/1870) – Europa Ocidental, EUA e Japão – Indústria do
Metal. Mecânica e Fordismo;
3ª
Fase – Século XX (1950) – Europa Ocidental, EUA e Japão – Indústria da
Informática e Mecatrônica – Toyotismo.
As distintas fases da Revolução Industrial nos permite traçar um histórico do desenvolvimento da cultura material no ocidente nos últimos séculos, pois a Revolução Industrial foi processo que permitiu uma aceleração do tempo de toda a sociedade ocidental. Uma sociedade urbana, disciplinada pelo apito das fábricas e que teve nas chaminés um “símbolo do progresso”, foi a principal marca do período. Uma forte exploração dos donos das fábricas.
Na primeira Revolução
industrial, tivemos uma grande quantidade de trabalhadores saindo do campo e indo para as cidades, porém com
grande risco de desemprego. Na segunda tivemos a era do “pleno emprego”. Hoje
vivemos a era da flexibilização das relações de trabalho.
Em sua segunda fase a Revolução Industrial, a
Itália, Alemanha, França, o Japão e os EUA, neste período, se destacaram,
principalmente os Estados Unidos da América, como principal potência mundial,
superando a Inglaterra. A indústria automobilística se tornou um símbolo máximo
da produção industrial.
Uma terceira fase da Revolução industrial está
acontecendo no mundo ocidental a partir do final da segunda guerra mundial. Em
1944 o dólar passou a ser a principal moeda de troca do mundo. (RESENDE, 2000).
Uma nova forma de se encarar a economia surgiu
no mundo do século XX, pois a União Soviética inspirou diversos países no mundo
a adotar o “socialismo real”, em que a economia era planificada. Porém o Socialismo
real fracassou, e o mundo atualmente passa por um processo no qual os objetos
são produzidos de forma ágil, rápida e sem a necessidade de grande quantidade
de trabalhadores.
Durante a idade Média as corporações de ofício
possibilitavam um sistema de ausência de concorrência. Porém com a Revolução
Industrial, tivemos o chamado liberalismo econômico em que a maior parte das
indústrias era concorrente entre si.
Esta concorrência é fruto da utilização da
ciência nas atividades fabris, pois com a inovação técnica, se agrega valor a
um produto. O que possibilita maior lucro para o dono da fábrica que o produz.
Porém, este é um longo processo, que se inicia a partir do momento na qual os
homens utilizam o vapor como principal meio de força (RESENDE).
REFERÊNCIAS
FOCHI,
Graciela Márcia. Cultura e sociedade na
modernidade. Indaial: Uniasselvi, 2013.
SILVA,
Fábio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais; FOCHI, Graciela Márcia; SILVA, Thiago
Rodrigo da. Cultura e Sociedade na
Modernidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 8º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 9º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
MESQUITA, Fernando.
A Revolução Industrial - As principais transformações da história da humanidade. 2015. Disponível em: http://cienciasnaturaisdinamica.blogspot.com.br/2015/06/a-revolucao-industrial.html,
acesso em: 02/09/2016.
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