HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL
Unidade
1 – Antecedentes da Independência
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NACIONALISMO E NATIVISMOS
O período que vai da
chegada da família real à abdicação de D. Pedro I foi marcado pela emergência
de nativismos e nacionalismos no Brasil. Esses dois sentimentos estavam
vinculados a um preceito comum, o antilusitanismo (diz-se daquilo ou daquele que é contra os
portugueses).
CARACTERÍSTICAS DOS NATIVISMOS
O sentimento antilusitano consolidou-se em razão de
uma necessidade característica da ex-colônia, que era a de construir uma
identidade nova que rompesse com o passado colonial.
No Período pós-independência,
o nativismo foi exacerbado. Manifestações antilusitanas tomaram a forma de
violência efetiva, tais como espancamentos de portugueses na Bahia em 1826, ou
atentados a propriedade e pessoas no Rio de Janeiro, no mesmo ano.
Fato é que o
antilusitanismo foi um dos caminhos para o reconhecimento da nacionalidade
brasileira, bem como para enfraquecer as identificações regionais que ainda
predominavam na época da independência, mas também para tocar em temas
importantes como a tomada da consciência de diferenças entre mulatos e negros.
Com a abdicação de D.
Pedro I, era necessário reafirmar o corte com o passado colonial. Essa
racionalização refletiu-se em propostas como a que surgiu em 1831, e que
tentava proibir a entrada de portugueses no Brasil por 10 anos.
Mesmo no período
regencial (1831 a 1840), o antilusitanismo continuou
forte e impregnado no novo país. O Projeto de Hino Nacional proposto por
Francisco Manuel da Silva, e que ficou conhecido no período regencial como Hino
ao 07 de abril, descrevia os portugueses como “monstros”, em 3 versos
diferentes.
O período regencial,
contudo, promove uma virada nesse antilusitanismo e nativismo. A nacionalidade
passa a ser tratada em outras arenas que apenas a política, partindo para o
mundo da economia, da sociedade, da literatura e do jornalismo.
** Período regencial é como ficou conhecido o decênio
de 1831 a
1840
na História do Brasil, compreendido entre a abdicação
de D. Pedro I e a "Declaração da Maioridade", quando seu filho D. Pedro II teve a maioridade proclamada.
Nascido a 2 de dezembro
de 1825,
Pedro II contava, quando da renúncia paterna, 5 anos e 4 meses, não podendo
portanto assumir o governo que, por força da lei, seria dirigido por uma regência integrada por três representantes. Durante esta
década sucederam-se quatro regências: A Provisória Trina, a Permanente Trina, a
Una do Padre Feijó e a Una de Araújo Lima.
REFERÊNCIAS
KLANOVICZ, Jó. História
do Brasil Imperial. Indaial: Uniasselvi, 2010.
WIKIPÉDIA. Período
regencial (Brasil). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_regencial_(Brasil). Acesso em: 24/03/2017.
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