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terça-feira, 4 de julho de 2017

O Processo de Independência da América Inglesa.

HISTÓRIA DA AMÉRICA
 Unidade 2 - Processos de Independência e a Guerra do Paraguai
Tópico 01 - O Processo de Independência da América Inglesa.

A independência das treze colônias inglesas foi resultado de um processo que encontra reflexos nas transformações econômicas, sociais e intelectuais que a Europa vivia.

INFLUÊNCIAS EXTERNAS
Em geral, os historiadores costumam justificar a independência dos E.U.A. a partir dos seguintes fatores externos:


Movimento Iluminista: pregavam a liberdade, a fraternidade e igualdade. Quando esses ideais chegaram às Américas os colonos americanos começaram a propagar sentimentos de repúdio à exploração metropolitana.
Guerra dos sete anos (1756 – 1763) França e Inglaterra discutiam questões de fronteiras territoriais, a Inglaterra, em bora vitoriosa, saiu falida e resolveu apertar laços mercantilistas com as treze colônias. Em outras palavras a metrópole queria enriquecer por intermédio de impostos e exploração das riquezas naturais da colônia.
A ideia de liberdade, pregada pelo Iluminismo, gerou na sociedade americana um forte desejo de rompimento com os aços com a Coroa Britânica, pois impedia seu crescimento econômico.
As colônias já contavam com classes sociais, economicamente poderosas, esperando o momento certo par regirem contra a opressão metropolitana.

AS ETAPAS DA INDEPENDÊNCIA
Ø  1750 – ficou proibida a fundição de ferro nas colônias;
Ø  1756 – proibição de fabricação de tecidos nas colônias;
Ø  1765 – Soldados ingleses poderiam se alojar nas colônias;
Ø  1765 – Lei do Selo (Stamp Act), todo papel que circulasse nas colônias deveria ser selado com i timbre da Coroa. Em repúdio a isso fundou-se a associação secreta Sons of Liberty, os Filhos da Liberdade, formada por mercadores, advogados, jornalistas e artesãos para se opor a essa Lei;
Ø  1773 - A Lei do Chá foi uma lei criada pelos britânicos buscando aumentar a taxa de aquisição de impostos sobre a comercialização do chá. Também foi instituída a exclusividade de sua venda (o monopólio comercial) à Companhia das Índias Orientais.
A Lei do Selo e Lei do Chá são conhecidas como as “Leis Intoleráveis”, por serem alvo de diversos boicotes por parte dos colonos.

1º CONGRESSO CONTINENTAL DA FILADÉLFIA
 Diante desse quadro de conflito e rígido controle metropolitano, os colonos reuniram-se em um congresso com o objetivo de restabelecer a liberdade das colônias. Foi um momento que as colônias do Norte e Sul estavam unidas em busca de um mesmo objetivo. Contudo, o Rei Jorge III não aceitou as propostas das colônias da América e procurou aumentar sua repressão.

2º CONGRESSO CONTINENTAL DA FILADÉLFIA
Este foi exclusivamente separatista. George Washington assume o comando das tropas americanas e encarrega Thomas Jefferson de redigir a Declaração de Independência.
 A Inglaterra não aceitou e o conflito aumentou ainda mais a repressão. Graças à ajuda da França e Espanha, que queriam diminuir o poder britânico na América, os Estados Unidos tiveram sua independência reconhecida em 1783.


O GRANDE REDATOR
O mundo das ideias foi sacudido a partir de 10 de janeiro de 1776 por um panfleto de 47 páginas redigidos por Thomas Paine, chamado Common Sense, o Senso Comum, no qual ele advogava abertamente a separação completa da Grã-Bretanha. Nenhuma razão plausível podia justificar a submissão de homens livres da América a um Tirano que recebia sua coroa por herança. “Era um contrassenso que uma ilha (Inglaterra) dominasse um continente (A América)”.

DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA
Os Estados Unidos passaram a servir de exemplo ao restante da América colonial, as treze colônias organizaram-se politicamente como uma república confederada. A constituição não contemplava uma liberdade política para toda a nação, pois o voto era censitário. Índios, negros (livres ou escravos) não foram levados em consideração.

A ESCRAVIDÃO
Saltava aos olhos a contradição do II Congresso na Filadélfia, que gritava por sua liberdade, da metrópole, mas mantinha escravos em suas propriedades. Porém, em consideração à Carolina do Sul e à Geórgia, notórias regiões escravistas, os demais parlamentares concordaram em não colocar nenhuma clausula que condenasse a escravidão. A questão da escravidão foi apenas protelada, explodindo 85 anos depois na terrível Guerra Civil de 1861 – 1865.
O SIGNIFICADO DA DECLARAÇÃO
Foi o anúncio do surgimento de uma nova era – a Era Republicana e Democrática – que gradualmente substituiu no Ocidente os regimes monárquicos e aristocráticos.
Mas indiretamente foi fonte da inspiração para que os franceses insurgissem em 1789 contra a monarquia absolutista de Luís XVI, estimulando-os a que igualmente redigissem um documento sensacional, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovado na Assembleia francesa em 04 de agosto de 1789.

REFERÊNCIAS
ROCHA, Manoel José Fonseca; GALCOWSKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial: Uniasselvi, 2011.

IMAGENS


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