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terça-feira, 11 de julho de 2017

Os Estados Unidos “Os Guardiões da América”

HISTÓRIA DA AMÉRICA
 Unidade 2 - Processos de Independência e a Guerra do Paraguai
Tópico 03 – Os Estados Unidos “Os Guardiões da América”.

“A América para os Americanos”.

A DOUTRINA MONROE
Foi uma política proclamada pelos Estados Unidos em 1823, quando este país afirmava que não toleraria medidas recolonizadoras, é preciso lembrar que, após a Revolução Francesa, Surgiu a Santa Aliança e o Congresso de Viena (1814-1815), ambas com o objetivo de restaurar o absolutismo na Europa, fato que iria despertar nas velhas dinastias o desejo de restaurar seus domínios políticos nas antigas colônias.




A suspeita que a França pudesse estar pensando numa intervenção militar na América espanhola; a certeza de que a Inglaterra se opunha a esta intervenção, e as pretensões destas e outras nações europeias de decretar o destino da América deram origem a determinados trechos da mensagem presidencial de dezembro de 1823 ao Congresso dos Estados Unidos, que ficou conhecida como Doutrina Monroe. Qualquer interferência europeia com o objetivo de oprimir ou controlar os governos independentes no hemisfério ocidental podia ser considerado a expressão de uma atitude inamistosa para com os Estados Unidos.
Juntamente com a poderosa frota naval inglesa, os Estados Unidos passaram a patrulhar o Atlântico. Estava assegurado o mercado consumidor americano para as poderosas industrias inglesas e a iniciante indústria estadunidense.



OS PRINCIPIOS GERAIS DA DOUTRINA MONROE
Os estados unidos se colocaram como “protetores” das nações latino-americanas recém emancipadas, repudiando qualquer intervenção armada programada pela santa Aliança.
Seus princípios gerais eram:
Ø  O continente América não pode ser objeto de recolonização;
Ø  É inadmissível a intervenção de qualquer país europeu nos negócios internos ou externos de países americanos;
Ø  Os Estados Unidos, em troca, se absterão de intervir nos negócios pertinentes aos países europeus;
Ø  Na Guerra entre os novos governos e a Espanha nós declaramos nossa neutralidade, ao tempo que ainda não atingiram o seu reconhecimento.
 Foi somente ao fim da Guerra de Secessão, em 1865, com a vitória do Norte seguida de um impressionante crescimento do poderio econômico dos Estados Unidos que a doutrina foi sendo posta em prática, mudando seu conteúdo à medida que se concretizava. De nítida inspiração progressista, passou a ser utilizada como justificativa intervencionista, como um disfarce para s subordinação de parte da América Latina.

O BIS STICK

Contexto expansionista dos Estados Unidos justificado pela Doutrina Monroe, fundamentado em 2 princípios Básicos:
Corolário Onley (1825): Seu Objetivo era afirmar que Washington não toleraria nenhuma intervenção europeia na América, sem ser previamente consultado;
Corolário Roosevelt (1904): Os Estados Unidos tinham o direito de intervir em assuntos dos países latino-americanos sempre que instabilidades internas se fizessem presentes.
Em nome da ordem interna, mas, sobretudo, em nome do capital, os Estados unidos, irão promover uma política fortemente imperialista.

Também durante o governo de Roosevelt temos a independência do Panamá, na qual a atuação de bastidores dos norte-americanos foi decisiva. Uma vez independente, o Panamá não tardou em negociar uma vantajosa cessão da área do entorno do Canal do Panamá aos Estados Unidos. A área do Canal permaneceria sob controle norte-americano até 1999.
A estratégia projetada por Roosevelt rendeu frutos tanto na esfera política interna e entre a diplomacia internacional, com sua atuação como mediador nas negociações de paz da Guerra Russo-Japonesa em 1905. No ano seguinte, Roosevelt conquistaria até mesmo o Prêmio Nobel da Paz.
A doutrina do Big Stick continuou a ser reproduzida de uma maneira ou de outra pelos presidentes seguintes, em um capítulo da história conhecido como Guerras das Bananas. Trata-se de uma série de ocupações militares feitas pelos norte-americanos em vários países do continente, entre 1898 e 1934. Os países afetados são México, Cuba, Panamá, República Dominicana, Honduras, Haiti, Nicarágua, além do território associado de Porto Rico, (anexado durante a Guerra Hispano-Americana de 1898).
Na prática, ainda hoje, a América Latina é uma área sob forte influência dos EUA, em especial as nações da América Central, num claro reflexo das ideias do Big Stick. De fato, é ali que se estrutura a influência norte-americana, sendo irradiada dali para todas as outras regiões do planeta.

REFERÊNCIAS
ROCHA, Manoel José Fonseca; GALCOWSKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial: Uniasselvi, 2011.

SANTIAGO, Emerson. Ideologia do Big Stick. Disponível em: <http://www.infoescola.com/politica/ideologia-do-big-stick/>. Acesso em: 25 de maio de 2017.


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