A
EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Preocupados, os capitalistas, em pagar
salários cada vez mais baixos, os donos de fabricas empregavam crianças, grande
parte delas recrutadas nos orfanatos ingleses. Contudo, com o passar do tempo às
crianças que tinham família acabavam tendo o mesmo destino: a Fabrica.
As crianças começavam a trabalhar por volta
dos 6 anos de Idade. O trabalho era monótono e muito cansativo, e o salário
era, em média, à quinta parte de um homem adulto, pois as mulheres também
recebiam menos que os homens. O turno de trabalho normalmente se estendia das 5
horas da manhã até às 19 horas, cerca de 14 horas de trabalho por dia. Acidentes
de trabalho e doenças decorrentes das condições insalubres das fábricas
ocorriam com frequência. Muitas crianças perderam dedos, mãos, braços ou mesmo
a vida nas fábricas inglesas.
O longo e extenuante trabalho nas fábricas
deixava as crianças muito cansadas. Quando diminuíam a produção recebiam socos
e outros tipos de castigos para se manterem acordadas e produtivas. Em algumas
fábricas, mergulhavam as crianças em cisternas (reservatório de armazenamento
da água da chuva), de cabeça para baixo, para que não adormecessem. Aquelas que
fugiam das fábricas eram presas e fichadas pela polícia.
REFERÊNCIAS
FOCHI,
Graciela Márcia. Cultura e sociedade na
modernidade. Indaial: Uniasselvi, 2013.
SILVA,
Fábio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais; FOCHI, Graciela Márcia; SILVA, Thiago
Rodrigo Da. Cultura e Sociedade na
Modernidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 8º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 9º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
MESQUITA, Fernando.
A Revolução Industrial - As principais transformações da história da humanidade. 2015. Disponível em: http://cienciasnaturaisdinamica.blogspot.com.br/2015/06/a-revolucao-industrial.html,
acesso em: 02/09/2016.
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