TELÉGRAFO
O físico e pintor americano Samuel Finley
Breese Morse (1791-1872), na primeira metade do século XIX, formulou o primeiro
sistema de telégrafo elétrico. Para operar o telégrafo inventou um código à
transmissão de mensagens daquele aparelho, e a partir disto Samuel Morse cria
um sistema de combinação entre pontos, traços e pausas percutidos e
transmitidos através de impulsos telegráficos e visuais.
O código Morse foi desenvolvido para que os
operadores pudessem decodificar as marcas deixadas na fita de papel em
mensagens inteligíveis. Em seu primeiro sistema, Morse planejava transmitir
somente números, e usar um dicionário para que o receptor procurasse cada
palavra de acordo com o número que tinha sido enviado. No entanto, o código
logo foi expandido por Alfred Vail, recebendo letras e caracteres especiais,
para que pudesse ser utilizado de modo mais abrangente. Vail determinou a
frequência de uso das letras no idioma Inglês, às letras mais usadas foram
atribuídas às sequências mais curtas de pontos e traços, as menos usadas foram
atribuídas às sequências mais longas. Logo, os operadores perceberam que podiam
perfeitamente ouvir os pontos e traços emitidos pelos pulsos elétricos, escrevendo
a mensagem numa folha de papel, descartando, assim, o uso da fita de papel
operada mecanicamente.
Quando
o código Morse foi adaptado para comunicação por rádio, os pontos e traços
passaram a ser enviados na forma de pulsos curtos e longos, respectivamente.
Percebeu-se, mais tarde, que as pessoas se tornavam mais eficiente em lidar com
o código Morse quando ele lhes era ensinado como uma linguagem sonora.
Quando Morse apresentou seu invento, já se
encontrava em uso na França o telégrafo ótico de Claude Chappe (1763-1805) que possibilitava a transmissão entre
distância de até cinco mil quilômetros. Em 1791, após demonstrações de Chappe,
ocorreu a construção de uma linha que ligava Paris á Lilie (NETO, 2013).
Era um conjunto de hastes móveis que transmitiam
letras e sinais de um código. Colocada em lugares altos ou em torres, essa
máquina podia mandar mensagens a distâncias de até 700km em 20 minutos. E
Enquanto o invento de Morse não se popularizava, torres do telégrafo ótico
foram edificadas pelo interior da Europa.
TELEFONE
A ideia de transmitir os sons de um local a
outro foi um sonho, assim como voar, sonhado desde os tempos mais remotos e em
diferentes momentos históricos da sociedade humana. Nos registros científicos
tem-se em 1667, o físico inglês Robert
Hooke (1635-1703), surgiu o emprego de um fio esticado para transmitir o
som.
O telefone ainda passou por diversas etapas de
transformação e foi patenteado por Alexandre Graham Bell (1847-1922), em 1876.
Contudo nos “bastidores da história” está o inventor italiano Antonio Meucci (1808-1889), que
descobriu que era possível a transmissão de sons por meio de cabos eletrônicos.
Aprimorando sua obra, em 1854, desenvolveu um sistema capaz de realizar a
comunicação simultaneamente. Meucci tinha apenas a patente provisória do seu
sistema telefônico. Quando finalmente foi patentear oficialmente, descobriu que
Graham Bell já o havia feito.
Graham
Bell
Graham Bell contava com a ajuda de Thomaz A.
Watson (1854-1934) e atuou em aperfeiçoar o projeto de um professor, um
aparelho que era capaz de transmitir sons, Bell teve a ideia que a eletricidade
poderia potencializá-lo.
As controvérsias sobre a invenção do telefone
são tratadas ainda no campo político. Há indícios que os EUA tardou a analisar
o processo de revogação da patente do telefone movida por Meucci, pois havia o
patrocínio de uma empresa estadunidense impulsionando as invenções de Bell. As
invenções representavam a modernidade, dando status de poder e força para quem
estivesse vinculado e utilizando-se delas.
REFERÊNCIAS
FOCHI,
Graciela Márcia. Cultura e sociedade na
modernidade. Indaial: Uniasselvi, 2013.
SILVA,
Fábio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais; FOCHI, Graciela Márcia; SILVA, Thiago
Rodrigo Da. Cultura e Sociedade na
Modernidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 8º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
APOLINÁRIO,
Maria Raquel. Projeto Araribá:
Componente curricular História 9º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
PORTO, Gabriella. Código Morse. Disponível em: <http://www.infoescola.com/comunicacao/codigo-morse/>. Acesso em 05/09/2016.
NETO, Pedro Alcântara. História
das comunicações e das telecomunicações. Disponível em: <http://www2.ee.ufpe.br/codec/Historia%20das%20comunicaes%20e%20das%20
telecomunicaes_UPE.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2013.
Ludismo. Disponível em: < http://www.suapesquisa.com/industrial/ludismo.htm>.
Acesso em: 09 de setembro de 2016.
IMAGENS:
Código
Morse: https://flaverlei.files.wordpress.com/2009/03/codigo.gif
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